Las Escuelas Ecologías Feministas de Saberes son espacios reflexivos y vivenciales que se realizan desde hace algunos años en diferentes partes del mundo para pensar, revisar, cuestionar y dialogar con y sobre los saberes y prácticas de las mujeres que se forjan en las luchas contra las desigualdades estructurales causadas y alimentadas por el capitalismo, el colonialismo y el heteropatriarcado.

Vivimos momentos de extrema violencia. El capitalismo, el colonialismo y el heteropatriarcado muestran sus rostros asesinos a la menor señal de protesta, resistencia o cuestionamiento. Esta violencia recae de forma cada vez más brutal sobre las mujeres y los hombres campesinos del mundo. Para las mujeres y las niñas es aún más radical y terrible. 

Las organizaciones de mujeres campesinas que conforman esta escuela entienden que este debe ser también un espacio y un momento para denunciar lo que sucede en Colombia, Brasil y Mozambique donde la guerra, los asesinatos y las masacres son las armas de destrucción masiva que se utilizan a diario para aniquilar la vida, la dignidad y la esperanza de los pueblos y sus territorios. Así, cada sesión de la Escuela de Ecologías Feministas de Saberes comenzará con un momento de denuncia y reflexión sobre la violencia vivida en Brasil, Colombia y Mozambique.

Y para que la esperanza no se pierda, en esta Escuela nos proponemos crear un espacio de encuentro, conversación y construcción de alternativas solidarias a partir de las experiencias, prácticas y conocimientos de mujeres rurales y campesinas de Brasil, Colombia, España, Mozambique y Portugal.

En esta edición, la Escuela se desarrollará en tres momentos y se hablará en español y portugués.

Todas las personas que quieran participar en la escuela son bienvenidas, pero habrá un límite de cien personas por sesión. Las personas que lleguen primero serán admitidas.

• 13 de mayo de 2021

- Colombia en las calles: por la paz, la justicia y la libertad
- Presentación de la escuela, objetivos, metodología y organizaciones asociadas;
- Las palabras en las voces de las campesinas participantes: quiénes son, qué hacen, a qué problemas se enfrentan, qué sueños sueñan y otras reflexiones de su elección; 
- Círculo de conversación sobre lo que se ha visto y oído;
- Presentación del equipo académico de organización;

• 20 de mayo de 2021

- Brasil y las masacres ininterrumpidas
- Compartir algunas ideas generadoras que se forjaron en la primera ronda de conversaciones;
- Trabajar en grupos para cuestionar y profundizar estas ideas generadoras. Los grupos serán facilitados por personas bilingües, de habla española y portuguesa;
- Una ronda de conversación para compartir reflexiones e intercambiar experiencias y posibles alternativas;

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• 27 de mayo de 2021

- Mozambique: Tierra en suspenso
- Círculo de conversación: Imaginar el futuro. En un diálogo abierto y horizontal imaginaremos ideas, caminos y proyectos que puedan construir caminos y solidaridades feministas con los derechos y propuestas de las mujeres rurales y campesinas en el centro;
- Construir un Manifiesto con ideas, proyectos y propuestas de futuro para construir juntos líneas de acción y solidaridad internacionalista

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As Escolas Ecologias Feministas de Saberes são espaços reflexivos e vivenciais que se realizam há alguns anos em diferentes partes do mundo para pensar, rever, questionar e dialogar com e sobre os saberes e práticas de mulheres que são forjadas nas lutas contra as desigualdades estruturais provocadas e alimentadas pelo capitalismo, colonialismo e heteropatriarcado.

Estamos a viver momentos de extrema violência. O capitalismo, o colonialismo e o heteropatriarcado mostram as suas faces assassinas ao mínimo sinal de protesto, resistência ou de questionamento. Esta violência recai de uma maneira cada vez mais brutal sobre as camponesas e os camponeses do mundo. Para as mulheres e as meninas ela é ainda mais radical e terrível. 

As organizações de camponesas que formam esta escola entendem que este deve ser também um espaço e o momento para denunciar o que se passa na Colômbia, no Brasil e em Moçambique onde a guerra, os assassinatos e os massacres são as armas quotidianas de destruição em massa usadas para aniquilar as vidas, a dignidade e a esperança das pessoas e dos seus territórios. Assim, cada uma das sessões da Escola Ecologias Feministas de Saberes começará com um momento de denúncia e reflexão sobre as violências vividas nomeadamente no Brasil, Colômbia e Moçambique.

E para que não se perca a esperança, nesta Escola, propomo-nos criar um espaço de encontro, conversa e construção de alternativas solidárias a partir das experiências, práticas e saberes de mulheres rurais e camponesas do Brasil, Colômbia, Espanha, Moçambique e Portugal.

Esta edição, a Escola acontecerá ao longo de três momentos e será falada em espanhol e português.

Todas as pessoas que quiserem participar na escola são bem-vindas, mas haverá um limite de cem pessoas por sessão. Serão admitidas as pessoas que chegarem primeiro.

• 13 de Maio, 2021

- A Colômbia nas ruas: pela paz, justiça e liberdade
- Apresentação da escola, objetivos, metodologia e organizações parceiras;
- As palavras nas vozes das camponesas participantes: quem são, o que fazem, que problemas enfrentam, que sonhos sonham e outras tantas reflexões à sua escolha; 
- Roda de Conversa sobre o que se viu e ouviu;
- Apresentação da equipa da organização da escola;

• 20 de Maio, 2021

- O Brasil e os massacres que não param
- Partilhando algumas ideias geradoras que foram forjadas na primeira Roda de Conversa;
- Trabalho em grupos para questionamento e aprofundamento dessas ideias geradoras. Os grupos serão facilitados por pessoas bilingues, falantes de espanhol e Português;
- Roda de Conversa para colocar em comum reflexões e trocar experiências e alternativas possíveis;

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• 27 de Maio, 2021

- Moçambique: Terra em Suspenso
- Roda de Conversa Imaginação de futuros. Num diálogo aberto e horizontal imaginaremos ideias, percursos e projetos que possam construir estradas e solidariedades feministas tenho como centro os direitos e as propostas das mulheres ruais e camponesas;
- Construindo um Manifesto com as ideias, projetos e futuros propostos para construirmos juntxs linhas de ação e de solidariedade internacionalista

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