No presente texto, reconhece-se a deficiência visual como parte de uma modernidade subalternizada, na qual as vidas das pessoas cegas e com baixa visão podem ser entendidas como itinerários insubmissos capazes de guiar as ciências sociais à sua própria insubmissão. Concebemos as experiências de deficiência visual como e narrativas de resistência, sugerindo uma proximidade instrutiva em que a academia assume, em primeiro lugar, a capacidade de escutar como estratégia e, em segundo, a transformação da sociedade como aspiração maior à validade de seu conhecimento.
Conteúdo Original por Revista Benjamin Constant, 19, 55-66