ALICE Interviews
ALICE_Interview_26 - Angeles Castaño - Bruno Sena Martins - 18/12/2015
2016-02-19

Mª Ángeles Castaño. Doctora y profesora en Antropología Social en la Universidad de Sevilla. Ha desarrollado estudios sobre inmigración, relaciones interétnicas en las fronteras de Andalucía y sobre patrimonio cultural andaluz. Actualmente trabaja sobre interculturalidad, racismo y subalternidades en Andalucía desde la perspectiva de los estudios descoloniales, con atención al contexto mediterráneo. Entre sus investigaciones recientes: TOLERANCE. The semantics of tolerance and (anti-)racism: public bodies and civil society in comparative perspective, coordinado por el CES de la Universidad de Coimbra y dirigido por Boaventura de Sousa Santos; Patrimonio cultural e interculturalidad. Nuevos sentidos en los procesos de patrimonialización en Andalucía, en el Programa PatrimoniUN-10 del CEI-Universidad de Jaén. Miembro de la Cátedra UNESCO/UFGD (Universidade Federal de Grande Dourados, Brasil) Diversidade Cultural, Gênero e Fronteiras. Coordinadora desde 2014 del Grupo de Estudios para el Desarrollo ICoDeS Medi-África de la Universidad de Sevilla. 1. Sobre o teu tema central de trabalho que tem sido a questão da Andaluzia, a sua história, sua identidade e a questão do colonialismo interno, explica-me um pouco como é que é o teu percurso profissional de investigação. Como chegaste a este tema e que questões é que este tema trás para a nossa reflexão. 2. De que modo é que a questão colonial ou a perspetiva pós-colonial é importante para analisar a realidade da Andaluzia. Por outro lado, uma questão que também trabalhas, a questão do Mediterrâneo? 3. Nessas fronteiras de que falas como é que vês a questão islâmica, a presença dos muçulmanos na Andaluzia, quer do ponto vista histórico e agora do ponto de vista das migrações e de uma proximidade que sempre existiu entre o Sul da Europa e o Norte de África através do Mediterrâneo. 4. No entanto, essa memória viva e presente da cultura e da presença islâmica convive com a força da islamofobia e do racismo que também tem estado presente no debate público, por exemplo na questão das mesquitas no espaço público, podias falar um pouco sobre isso? 5. Um conceito que trabalhamos muito no Alice é a questão da tradução intercultural, no trabalho que fazes vês isso como um desafio e também como uma prática social que exista ou possa existir como um desafio para o futuro? 6. Vês que a luta para ser humano é uma questão que se coloca de uma forma muito forte, por exemplo para aqueles que procuram, e agora fala-se muito na questão dos refugiados, vir para a Europa, aqueles que procuram melhores condições de vida, ou que muitas vezes fogem de situações de violência e que aqui são expostos a esse racismo, a essa islamofobia e precariedade laboral por exemplo, o que é que nos ensinam essas vozes? Video in Spanish